quinta-feira, 30 de julho de 2015

O FIM OU COMEÇO DE UM NOVO MUNDO?

O fim ou começo de um novo mundo?
AI

A singularidade tecnológica é o nome que colocaram para um eventual acontecimento ou um estágio de um índice muito elevado de complexidade. O momento em que criaríamos máquinas tão inteligentes que elas nos ultrapassariam no intelecto e ganhariam de alguma forma consciência para tomar decisões.
Todos nós já vimos filmes de ficção científica ou textos literários que envolvem a revolução de computadores e máquinas que nós mesmos criamos, como: “Matrix”, “Exterminador do Futuro”, “Eu, Robô” e muitos outros. E eu acredito que muitos se perguntam ao fim, se isso é  possível. Hoje em dia temos vários especialistas e filósofos que discutem a teoria da Singularidade Tecnológica e eles realmente acreditam que poderá sim ocorrer, e não só isso, alguns deles indicam a possível data desse acontecimento que revolucionaria a história da humanidade.
O mais conhecido deles é o chamado Vernor Vinge, um ex-professor de matemática da Universidade Estadual de San Diego. Que escreveu um artigo atualmente, indicando sua teoria "The Coming Technological Singularity: How to Survive in the Post-Human Era" ("A Singularidade Tecnológica Vindoura: Como Sobreviver na Era Pós-Humana"). Ele afirma que a humanidade vai desenvolver uma inteligência sobre-humana antes de 2030. O texto especifica quatro maneiras em que isso pode acontecer:
  • 1. Cientistas poderiam desenvolver avanços em inteligência artificial (AI)
  • 2. Redes de computadores se tornariam, de algum modo, autoconscientes
  • 3. Interfaces cérebro-computador ficariam tão avançadas que os humanos essencialmente evoluiriam para uma nova espécie
  • 4. Avanços na ciência biológica permitiram aos humanos a construir a inteligência fisicamente
Vernor Vinge


Porém Vernor Vinge passa a maior parte do tempo explicando a primeira maneira e afirma que as máquinas chegariam a um nível que poderiam se concertar e ficariam mais inteligentes que os humanos. É nesse momento que ele se pergunta, o que as máquinas poderão fazer? Será que elas vão continuar nos obedecendo, vão nos fazer de escravos, ou vão nos tratar como seres inúteis para o avanço de uma nova sociedade. Será que esse poderá ser o fim da espécie humana?
Muitos outros filósofos e especialistas dizem que a Singularidade Tecnológica não acabará com a humanidade, e sim ajudará no crescimento mais rápido da evolução e que poderemos viver harmoniosamente com as máquinas e robôs. Como por exemplo, indica o filme cujo título traduzido é “O Homem Bicentenário”.
Mas nem todos acreditam que a humanidade está destinada a atingir a Singularidade Tecnológica e para entendermos isso precisamos conhecer a Lei de Moore.
Em 1965, Gordon E. Moore, um engenheiro de semicondutores, propôs o que nós agora chamamos de Lei de Moore. Ele notou que à medida que o tempo passava, o custo da fabricação dos componentes semicondutores caía. Em vez de produzir circuitos integrados com a mesma quantidade de poder que os anteriores pela metade do custo, os engenheiros se forçaram a empacotar mais transistores em cada circuito. A tendência se tornou um ciclo, que Moore predisse que continuaria até atingirmos os limites físicos do que chegamos com o sistema de um circuito elétrico integrado. Segundo a Lei de Moore a cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobra, enquanto os custos permanecem constantes, é extensamente usada como modelo nos estudos sobre singularidade tecnológica.

Engenheiros dizem que está teoria pode estar chegando ao limite e por isso, não evoluiríamos tão rápido para poder causar o efeito da singularidade. Mas não descartam que pode ocorrer e sim que pode ser adiado, basta para nós esperar, ou tomarmos as decisões certas, para que nossa ganancia não nos transforme em escravos da nossa própria criação. E que assim seja o começo de um novo mundo e não o fim da nossa Era.

Marcos Vinicius Da Rosa Assunção