O
fim ou começo de um novo mundo?
A singularidade
tecnológica é o nome que colocaram para um eventual acontecimento ou um estágio
de um índice muito elevado de complexidade. O momento em que criaríamos
máquinas tão inteligentes que elas nos ultrapassariam no intelecto e ganhariam
de alguma forma consciência para tomar decisões.
Todos nós já vimos
filmes de ficção científica ou textos literários que envolvem a revolução de
computadores e máquinas que nós mesmos criamos, como: “Matrix”, “Exterminador
do Futuro”, “Eu, Robô” e muitos outros. E eu acredito que muitos se perguntam
ao fim, se isso é possível. Hoje em dia
temos vários especialistas e filósofos que discutem a teoria da Singularidade
Tecnológica e eles realmente acreditam que poderá sim ocorrer, e não só isso,
alguns deles indicam a possível data desse acontecimento que revolucionaria a
história da humanidade.
O mais conhecido deles é o chamado Vernor Vinge, um ex-professor de matemática da Universidade Estadual de
San Diego. Que escreveu um artigo atualmente, indicando sua teoria "The
Coming Technological Singularity: How to Survive in the Post-Human Era"
("A Singularidade Tecnológica Vindoura: Como Sobreviver na Era
Pós-Humana"). Ele afirma que a humanidade vai desenvolver uma inteligência
sobre-humana antes de 2030. O texto especifica quatro maneiras em que isso pode
acontecer:
- 1. Cientistas poderiam desenvolver avanços em inteligência artificial (AI)
- 2. Redes de computadores se tornariam, de algum modo, autoconscientes
- 3. Interfaces cérebro-computador ficariam tão avançadas que os humanos essencialmente evoluiriam para uma nova espécie
- 4. Avanços na ciência biológica permitiram aos humanos a construir a inteligência fisicamente
Porém Vernor Vinge
passa a maior parte do tempo explicando a primeira maneira e afirma que as
máquinas chegariam a um nível que poderiam se concertar e ficariam mais
inteligentes que os humanos. É nesse momento que ele se pergunta, o que as
máquinas poderão fazer? Será que elas vão continuar nos obedecendo, vão nos
fazer de escravos, ou vão nos tratar como seres inúteis para o avanço de uma
nova sociedade. Será que esse poderá ser o fim da espécie humana?
Muitos outros
filósofos e especialistas dizem que a Singularidade Tecnológica não acabará com
a humanidade, e sim ajudará no crescimento mais rápido da evolução e que
poderemos viver harmoniosamente com as máquinas e robôs. Como por exemplo,
indica o filme cujo título traduzido é “O Homem Bicentenário”.
Mas nem todos
acreditam que a humanidade está destinada a atingir a Singularidade Tecnológica
e para entendermos isso precisamos conhecer a Lei de Moore.
Em 1965, Gordon E. Moore, um engenheiro de semicondutores,
propôs o que nós agora chamamos de Lei de Moore. Ele notou que à medida que o
tempo passava, o custo da fabricação dos componentes semicondutores caía. Em
vez de produzir circuitos integrados com a mesma quantidade de poder que os
anteriores pela metade do custo, os engenheiros se forçaram a empacotar mais
transistores em cada circuito. A tendência se tornou um ciclo, que Moore
predisse que continuaria até atingirmos os limites físicos do que chegamos com
o sistema de um circuito elétrico integrado. Segundo a Lei de Moore a
cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobra, enquanto os custos permanecem constantes, é
extensamente usada como modelo nos estudos sobre singularidade tecnológica.
Engenheiros dizem que está teoria pode estar chegando ao
limite e por isso, não evoluiríamos tão rápido para poder causar o efeito da
singularidade. Mas não descartam que pode ocorrer e sim que pode ser adiado,
basta para nós esperar, ou tomarmos as decisões certas, para que nossa ganancia
não nos transforme em escravos da nossa própria criação. E que assim seja o
começo de um novo mundo e não o fim da nossa Era.
Marcos Vinicius Da Rosa Assunção
Marcos Vinicius Da Rosa Assunção